quarta-feira, 4 de julho de 2012


Por mais de cem anos Pit Bulls servem de babás nos EUA – registro histórico do cão em fotografias


 Durante décadas o apelido do Pit Bull nos Estados Unidos foi “The Nanny Dog”, ou ‘cão Babá’. Por gerações, se você tinha filhos e queria mantê-los seguros então você iria querer um pit bull, o cão que era tido como o mais confiável de qualquer raça com crianças ou adultos.
O cão babá é agora vilipendiado por uma mídia que sempre quer uma manchete sensacionalista, pois ’HOMEM MORDIDO POR LHASA-APSO’ não vende jornais. Antes dos Pit Bulls foram Rottweilers, antes de Rottweilers foram Dobermans, e antes deles Pastores Alemães. Cada raça ao seu tempo foi considerada demasiado cruel e imprevisível para estar próxima de pessoas. Cada vez as pessoas queriam leis para proibi-las. É incrivelmente irônico que se tornou agora o centro das atenções esta raça que já foi considerada nossa babá nacional.
Em testes de temperança a raça mais tolerante foi o Golden Retriever. O segundo mais tolerante foi o Pit Bull.
As mandíbulas do Pit Bull não travam, e ele não tem a mordida mais forte entre os cães (Rottweilers têm essa honra), nem são naturalmente agressivos com humanos ou animais (de fato os filhotes de pit bull preferem a companhia humana à da sua mãe, duas semanas antes do que todos os outros cães ), e eles sentem dor, tanto quanto qualquer outra raça (pise acidentalmente em sua pata e você verá).
A mais tolerante das raças é agora vergonhosamente retratada como a mais perigosa. Seria engraçado se a nova reputação não significasse 6.000 mortes todos os dias, de longe, o maior número de sacrificados entre todas as raças.
(Fotos: Como você verá, do mais rico ao mais pobre e em todos os meios, na América, o pit bull era o 
cão para crianças…)

Recebemos notícias de pit bulls espancados, toturados, queimados, abandonados e mortos todos os dias no Brasil. Lamentamos que uma raça seja massacrada dessa forma, onde o único responsável pelo comportamento agressivo é o que menos sofre com as consequências.

IMAGENS QUE FALAM POR SI SÓ...





























Por mais confiável que seja, jamais deixe uma criança e um cão juntos sem supervisão. Ambos não tem consciência das suas ações, cabe ao adulto mantê-los seguros e unidos.


Projeto de lei criminaliza criação de pit-bulls e rottweilers no Brasil



Tramita em caráter de urgência na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 121, proposto em 1999 pelo então deputado paulista Cunha Bueno. A normativa promete gerar polêmica entre os defensores de animais, uma vez que proíbe a criação, a reprodução e a importação de cães das raças Rottweiler e Pit bull no Brasil. 


A proposta constava na pauta da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dia pela manhã, mas não foi deliberada. Ela deve ser incluída novamente nos trabalhos da comissão em breve.

Conforme a iniciativa, todos os cães Pit bull e Rottweiler e mestiços dessas raças deverão ser obrigatoriamente castrados em um prazo de 45 dias, caso a proposta torne-se Lei. Para o controle efetivo, o projeto prevê que os municípios criem um registro destes animais, que deverá ser renovado anualmente. Os tutores deverão encaminhar os dados dos seus cães para este censo, sob pena de terem seus animais apreendidos e sacrificados, caso não cumpram as regras.

Além disso, o projeto prevê que os tutores de cães das raças especificadas encaminhem obrigatoriamente seus animais para exames veterinários periódicos e utilizem focinheiras neles em locais públicos. Quem descumprir as normas estará sujeito a pena de prisão de um a seis meses.

O projeto já recebeu emendas do Senado Federal e a terá parecer de constitucionalidade pelo relator da CCJ, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE). Já teve também o parecer aprovado das Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Seguridade Social e Família. Se aprovado pelo CCJ, estará pronto para votação em plenário.

Fonte: Notícia Animal


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ex-doméstica, empresária conta como fórmula para cachos mudou sua vida


Heloísa Assis, a 'Zica', chefia rede com 12 lojas no Rio e é raro exemplo de empreendedora bem-sucedida entre negras brasileiras

Heloísa Assis passou dez anos com as mãos mergulhadas em cremes, misturando todos os tipos de produtos que encontrava e testando diferentes combinações nos cabelos de seu irmão.
"Porque ele é homem e tem cabelo curto. Se alguma coisa desse errado, era só cortar", justifica.
De cobaia, o irmão Rogério Assis tornou-se um dos quatro sócios da Beleza Natural. Hoje, a empresa tem 12 lojas no Rio, Espírito Santo e Salvador e continua crescendo.
Mas 20 anos atrás, tudo começou com um salão de fundo de quintal, na zona norte do Rio.

BBC
Heloísa Assis , da da Beleza Natural: exemplo de empresária bem-sucedida no Brasil

As experimentações de Heloísa, mais conhecida como Zica, deram origem à fórmula que ela batizou de "Super-Relaxante", carro-chefe da empresa.








O tratamento está por trás dos cachinhos soltos ostentados pelas garotas-propaganda da rede de salões de beleza.
Graças à fórmula, Zica, que tem 51 anos, tornou-se um raro exemplo de empresária bem-sucedida entre mulheres negras brasileiras.
Alisamento
Zica cresceu em uma favela na Tijuca e começou a trabalhar como doméstica aos 9 anos para ajudar a sustentar os mais novos da família de 13 irmãos.
"Venho de uma família muito humilde e na minha casa era lei: quem já tinha idade para trabalhar tinha que ajudar", conta.
Ela trabalhou como doméstica até os 33 anos, mas mudou de vida por uma cisma.
Zica estava determinada a encontrar uma forma de cuidar dos cabelos crespos que não fosse recorrer ao alisamento, a única opção existente nos anos 1970 e 1980, conta.
"70% da população brasileira têm cabelos crespos e ondulados. O mercado não via isso antes de mim! A maioria dos produtos era para cabelos lisos, e as pessoas não tinham opção a não ser alisar", lembra.
A empresária encontrou uma ampla demanda reprimida. Hoje, a Beleza Natural realiza 80 mil tratamentos por mês e recebe caravanas com mulheres de outros Estados e municípios atrás de cachos soltos e definidos como os de Zica.
Mas ela própria alisou os cabelos entre os 14 e os 21 anos, resignada.
"Quando ia trabalhar nas casas de pessoas, comecei a perceber que meu cabelo, que era muito cheio, era associado a sujeira, desleixo. Não queria alisar, mas me senti obrigada", conta.
Aos 21, resolveu dar um basta. "Não queria aquilo para mim. Queria usar meu cabelos naturalmente, com cachos bem bonitos. Então fui atrás de meu sonho."
A primeira etapa foi fazer um curso para cabeleireiros, oferecido por uma igreja na comunidade onde morava. Depois vieram as experimentações, com uma década de tentativa e erros. E depois veio o acerto.
Quando enfim chegou à fórmula que buscava, Zica convenceu o marido a vender seu "Fusca-táxi" e investiu os cerca de R$ 3 mil para abrir um salão nos fundos de uma casa pequena na Tijuca, em 1993.
Super-relaxante
As filas logo começaram a aparecer. O produto, enriquecido com nutrientes de alto poder umectante, como extrato de cacau e de açaí, foi patenteado.
De quatro funcionárias no início, a empresa conta hoje com 1.400. A empresa abriu um centro de treinamento no Rio e uma fábrica de onde saem 250 toneladas de produtos por mês.
A Beleza Natural tem forte apelo para mulheres negras ou mulatas, mas Zica não define o seu público-alvo pela cor da pele, e sim pelo tipo de cabelo, destacando o grande número de pessoas com cabelos crespos no Brasil - sejam brancas ou negras.
A maior parte de suas clientes são mulheres de entre 18 e 45 anos das classes B, C e D. O tratamento com o "Super-Relaxante" custa R$ 69. Há pacotes para quando mães, filhas e avós aparecem juntas no salão, com preços um pouco menores para famílias.
Zica diz que manter os preços acessíveis é uma preocupação da rede.
"Nós viemos de baixo, sabemos o que as pessoas passam. Eu nunca pude cuidar do meu cabelo em um salão. Não esqueci essa realidade", diz.
Hoje, Zica e seus três filhos moram em uma casa em um condomínio na Barra, na zona oeste do Rio. Mas sua maior recompensa, afirma, é ver a autoestima de suas clientes aumentar.
"Todo dia encontro encontro pessoas com uma história de transformação para contar, sobre como a vida delas mudou, assim como aconteceu comigo", diz.
Zica continua a sonhar. Em 2012, a previsão da Beleza Natural é expandir os negócios em mais 25%, e no futuro a meta é chegar em outros países.
"Tenho certeza que vamos chegar muito longe e conquistar o mundo lá fora. Tem muita gente com cabelos crespos esperando para ser tratados", diz a empresária.

O artista Edgar Mueller surpreende a todos com desenhos de giz em 3D sobre calçadas e asfalto de ruas. Difícil de acreditar que são desenhados em uma superfície lisa de calçada.  Sua noção de espaço é realmente impressionante e sua técnica é primorosa, verdadeiras aulas de perspectiva.



































                                         Artista de rua ..... mais recentes criações 
                                                    Edgar Mueller Super Artista